J. RIcardo A. de Oliveira
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No alto de um morro,
em meio a favela,
num barracão qualquer,
ele chegou.
No alto de um morro,
em meio a favela,
num barracão qualquer,
ele chegou.
Não houve hospital.
Nem médico,
nenhum luxo,
nasceu quase no lixo.
De uma negra sofrida
De nome Maria,
Que como tantas Marias,
De ventre crescido,
sofrendo e sorrindo,
mesmo faminta ela ria
Para o reizinho que vinha.
De nome Maria,
Que como tantas Marias,
De ventre crescido,
sofrendo e sorrindo,
mesmo faminta ela ria
Para o reizinho que vinha.
Uma estrela brilhou,
No silencio,
Um choro se ouviu
E, apesar de tanta dor,
Maria era feliz.
No alto de um morro
Uma estrela a brilhar,
No Brasil
Num qualquer lugar
Esquecido ficou,
E como sempre acontece,
com os milagres de vida
Ninguém noticiou!
Mas naquele dia,
Quando aquela estela brilhou
Algo muito importante,
No quase silencio ocorreueu.
Ninguém noticiou!
Mas naquele dia,
Quando aquela estela brilhou
Algo muito importante,
No quase silencio ocorreueu.
É que o negro menino
De Maria sem homem,
Lavadeira com fome,
Era pobre
E,
De Maria sem homem,
Lavadeira com fome,
Era pobre
E,
Mais que projeto de homem,
Era um Deus.
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