"Tenho sido freqüentemente ameaçado de morte.
Devo dizer a eles que, como cristão,
não creio na morte sem ressurreição:
se me matarem, ressuscitarei no povo salvadorenho".
(Dom Óscar A. Romero)
Devo dizer a eles que, como cristão,
não creio na morte sem ressurreição:
se me matarem, ressuscitarei no povo salvadorenho".
(Dom Óscar A. Romero)
Na homilia de 11 de novembro de 1977, Monsenhor Romero afirmou:
"a missão da Igreja é identificar-se com os pobres.
Assim a Igreja encontra sua salvação."
Óscar Romero foi assassinado em 24 de março 1980 por um atirador de elite do exército salvadorenho, treinado nas Escola das Américas, enquanto celebrava a missa.
Sua morte provocou uma onda de protestos em todo o mundo e pressões internacionais
por reformas em El Salvador.
Foi declarado servo de Deus pelo Papa João Paulo II.
Na Galeria dos mártires do século XX da Abadia deWestminster: Madre Elisabeth da Rússia,
o Rev. Martin Luther King,
o Arcebispo Óscar Romero
e o Pastor Dietrich Bonhoeffer
o Rev. Martin Luther King,
o Arcebispo Óscar Romero
e o Pastor Dietrich Bonhoeffer
SÃO ROMERO DE AMÉRICA PASTOR E MÁRTIR
O anjo do Senhor anunciou na véspera...
O coração de El Salvador marcava
24 de março e de agonia
Tu ofertavas o Pão, o Corpo Vivo
o triturado Corpo de teu Povo:
Seu derramado Sangue vitorioso
O sangue "campesino" de teu Povo em massacre
que há de tingir em vinhos e alegria a Aurora conjurada!
E soubeste beber o duplo cálice
do Altar e do Povo,
com uma só mão consagrada ao Serviço.
O anjo do Senhor anunciou na véspera
e o verbo se fez morte, outra vez, em tua morte.
Como se faz morte, cada dia, na carne desnuda de teu Povo.
E se fez vida Nova
Em nossa velha Igreja!
Estamos outra vez em pé de Testemunho,
São Romero de América, pastor e mártir nosso!
Romero de uma Paz quase impossível, nesta Terra em guerra.
Romero em roxa flor morada da Esperança incólume de todo Continente
Romero desta Páscoa latino-americana.
Pobre pastor glorioso,
assassinado a soldo, a dólar, a divisa.
Como Jesus, por ordem de Império.
Pobre pastor glorioso, abandonado
por teus próprios irmãos de Báculo e de Mesa.
O anjo do Senhor anunciou na véspera...
O coração de El Salvador marcava
24 de março e de agonia
Tu ofertavas o Pão, o Corpo Vivo
o triturado Corpo de teu Povo:
Seu derramado Sangue vitorioso
O sangue "campesino" de teu Povo em massacre
que há de tingir em vinhos e alegria a Aurora conjurada!
E soubeste beber o duplo cálice
do Altar e do Povo,
com uma só mão consagrada ao Serviço.
O anjo do Senhor anunciou na véspera
e o verbo se fez morte, outra vez, em tua morte.
Como se faz morte, cada dia, na carne desnuda de teu Povo.
E se fez vida Nova
Em nossa velha Igreja!
Estamos outra vez em pé de Testemunho,
São Romero de América, pastor e mártir nosso!
Romero de uma Paz quase impossível, nesta Terra em guerra.
Romero em roxa flor morada da Esperança incólume de todo Continente
Romero desta Páscoa latino-americana.
Pobre pastor glorioso,
assassinado a soldo, a dólar, a divisa.
Como Jesus, por ordem de Império.
Pobre pastor glorioso, abandonado
por teus próprios irmãos de Báculo e de Mesa.
(As Cúrias não podiam entender-te:
Nenhuma Sinagoga bem montada pode entender a Cristo)
Nenhuma Sinagoga bem montada pode entender a Cristo)
(Poema "São Romero de América" de Dom Pedro Casaldáliga,
bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia).
bispo emérito da Prelazia de São Félix do Araguaia).
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