" Jesus é Deus, mas desceu a caminhar conosco como
nosso amigo, como nosso irmão; e aqui nos ilumina ao longo do caminho. E assim
hoje O acolhemos. E aqui temos a primeira palavra que vos queria dizer:
alegria! Nunca sejais homens e mulheres tristes: um cristão não o pode ser
jamais! Nunca vos deixeis invadir pelo desânimo! A nossa alegria não nasce do
facto de possuirmos muitas coisas, mas de termos encontrado uma Pessoa: Jesus,
que está no meio de nós; nasce do facto de sabermos que, com Ele, nunca estamos
sozinhos, mesmo nos momentos difíceis, mesmo quando o caminho da vida é
confrontado com problemas e obstáculos que parecem insuperáveis… e há tantos!
"
(Papa Francisco)
Demorei para me decidir a escrever sobre o novo papa Francisco. Confesso que fiquei com os dois pés atrás, mas há mais de 40 anos não se via um papa assim, tão humano e tão despojado dos vícios da corte. Mas agora depois de uma série de eventos e situações bastante esclarecedoras, que me fizeram querer acreditar e empenhar nele aposta de esperança e de mudanças.
Desde que chegou o Papa Francisco tem nos feito reacender uma esperança que a ,maioria de nós já tinha guardado na prateleira mais alta, junto com aqueles sonhos que vão ficar para uma outra vida...
Por é, ele faz o que sempre imaginei ser o certo, pensa e diz aquilo que eu sempre repeti. É uma figura carismática ( sem ter nada com a RCC) e parece que está disposto a fazer correções imprescindíveis no curso da história da igreja. Ele fala nos pobres, celebra para jardineiros e serventes, senta-se junto deles, escolhe o lugar na ultima fila da igreja, rejeita o trono...
Sei que posso levar uma grande rasteira, as coisas certamente podem mudar mas tenho uma certeza estranha de que Francisco já está engajado em nosso meio, sabe todos os nossos defeitos, não acredito que possa ser um ator a este ponto.
A favor dele falam nomes de muita responsabilidade: Boff, Betto, Casaldáliga, Esquivel, Dom Cláudio seu cabo eleitoral e mentor da escolha do nome Francisco.
Chico, Papa Chico !
Que ele tome para si a tarefa de um outro Francisco que muito lutou para atender ao pedido de seu Pai -Jesus. Morreu triste e de certa forma frustrado por ter escrito e reescrito sua regra e ter que ao final aprovar uma regra que não era a que queria, e mais ainda, por terem obrigado a que assumisse o diaconato.
Acho que ambos, o de Assis e o de Buenos Aires, tem em sua frente uma missão de grande envergadura : reconstruir uma igreja em ruínas.
Que o Espírito Santo o conduza como o conduziu ao Papado.
Amigo,
ResponderExcluirCompartilho sua reserva e sua esperança. O Papa me trouxe uma açegria: quero acreditar que " O mundo acabou e está começando um novo e promissor mundo!"
Grande abraço
Graça