O absurdo e a Graça

Na vida hoje caminhamos entre uma fome que condena ao sofrimento uma enorme parcela da humanidade e uma tecnologia moderníssima que garante um padrão de conforto e bem estar nunca antes imaginado. Um bilhão de seres humanos estão abaixo da linha da pobreza, na mais absoluta miséria, passam FOME ! Com a tecnologia que foi inventada seria possível produzir alimentos e acabar com TODA a fome no mundo, não fossem os interesses de alguns grupos detentores da tecnologia e do poder. "Para mim, o absurdo e a graça não estão mais separados. Dizer que "tudo é absurdo" ou dizer que "tudo é graça " é igualmente mentir ou trapacear... "Hoje a graça e o absurdo caminham, em mim lado a lado, não mais estranhos, mas estranhamente amigos" A cada dia, nas situações que se nos apresentam podemos decidir entre perpetuar o absurdo, ou promover a Graça. (Jean Yves Leloup) * O Blog tem o mesmo nome do livro autobiográfico de Jean Yves Leloup, e é uma forma de homenagear a quem muito tem me ensinado em seus livros retiros, seminários e workshops *

21 de novembro de 2015

Os sinais estão aí...Vento quebra ao meio a árvore de Natal da Lagoa !

Vento quebra ao meio a árvore de Natal da Lagoa !



Para quem entende os símbolos, acho que é hora de trocar a velha música de Natal da Simone (Então é Natal...) por aquela outra: Começar de Novo...
A árvore quebrada da Lagoa Rodrigo de Freitas, símbolo do Natal Carioca é como a carta da Torre do Tarot a nos lembrar que a construção quebrou, faliu, desabou. Só nos resta uma alternativa: começar uma nova empreitada. 

        



 Mas não é só a reconstrução da árvore da lagoa, porque esta é só um símbolo. O papa já disse que não faz sentido comemorar  Natal em plena Guerra, e certamente ele se refere a todos os tipos de guerra..  Guerras mundiais e guerras particulares de nosso dia a dia.

Não foi só a árvore que quebrou é todo um estado de coisas que nos rodeia não só no Rio como em todo Brasil. Os sinais apontam para a necessidade de novos paradigmas, as novas perguntas já não podem ser respondidas pelas velhas práticas esclerosadas da velha política, da lei de Gérson e da Razão Cínica.
Por enquanto estamos tendo os sinais, mas se não formos capazes de dar as respostas adequadas certamente algo mais sério e contundente vai acabar acontecendo.
No passado, nossos antepassados sabiam ler os sinais dos tempos, precisamos recuperar essa sensibilidade sob pena de sermos mais uma espécie em extinção.




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