Segue como um rio.
Em seu eterno passar
O rio da vida me leva.
Hora em calmaria,
Em momentos outros em corredeiras...
Contorna algumas pedras, afoga outras,
E muitas, simplesmente as faz rolar...
Mas sempre seguindo.
Num caminho sinuoso,
Limitado pelas margens
Abriga sonhos de transbordamento.
A natureza revolta das aguas
Vez por outra, denuncia que nem tudo é tranquilidade.
E segue.
Da nascente à grande vazão,
A novidade é a constante,
Nenhuma gota repete um caminho já feito.
Tudo é novo, similar, parecido talvez, mas sempre novo.
Numa curvam como agora,
O murmurar das aguas ansioso se pergunta:
Quanto ainda falta para ao grande mar chegar?
Loucuras de rio afoito
que não percebe que o melhor do trajeto
é a simplicidade do suave marulhar.
Que eu continue a agradecer esse fluir de energia, que há 67 primaveras, me presenteia sempre com um novo, simples e desafiante marulhar cotidiano.
Num caminho sinuoso,
Limitado pelas margens
Abriga sonhos de transbordamento.
A natureza revolta das aguas
Vez por outra, denuncia que nem tudo é tranquilidade.
E segue.
Da nascente à grande vazão,
A novidade é a constante,
Nenhuma gota repete um caminho já feito.
Tudo é novo, similar, parecido talvez, mas sempre novo.
Numa curvam como agora,
O murmurar das aguas ansioso se pergunta:
Quanto ainda falta para ao grande mar chegar?
Loucuras de rio afoito
que não percebe que o melhor do trajeto
é a simplicidade do suave marulhar.
Que eu continue a agradecer esse fluir de energia, que há 67 primaveras, me presenteia sempre com um novo, simples e desafiante marulhar cotidiano.