Mulher. Um show de preconceito a ser lembrado
Ricardo J. Botelho
Ricardo J. Botelho
A Secretaria de Política para as Mulheres tentou censurar a veiculação do anúncio da Hope com Gisele Bundchen, que mostra a modelo de sutiã e calcinha anunciando ao marido o estouro do cartão de crédito. A alegação de que o conteúdo expõe de forma negativa a condição feminina evidencia que, em pleno século 21, ainda é preconceituosa a visão do papel da mulher na sociedade ocidental.
Aliás, Gisele protagonizou outra campanha muito mais controversa, em minha opinião, mas que passou batida pelas feministas de plantão no governo. Um anúncio da SKY (TV) trazia a modelo de joelhos lavando o piso da casa enquanto o "marido" assiste a um jogo na TV e pede cerveja para sua "escrava".
Não concordo com a tentativa de censura em hipótese alguma, mas acredito que os criadores das campanhas poderiam refletir sobre o que significa para a sociedade a abordagem envolvendo a condição feminina. Afinal, Gisele é hoje uma das empreendedoras mais bem sucedidas do planeta, dentro de um contexto onde a renda da mulher representa muito para a economia. Por que não explorar essa imagem? Bom, também podemos olhar essas campanhas de maneira mais descontraída, pelo lado do humor, sem tanto foco no politicamente correto. Afinal, o apelo sexual feminino é inevitável, e o poder que exerce no universo masculino é natural. Mas, você escolhe a lente e julga da forma que achar correto.
O assunto não é novo. Essas campanhas de hoje são fichinhas perto do que acontecia no passado. Tratadas como inferiores, as mulheres só conquistaram respeito nos últimos 50 anos nos países do ocidente, sobretudo. Mas as feridas ainda existem. É sempre oportuno mostrar para as novas gerações o longo caminho trilhado e os preconceitos que a mulher enfrentou. A publicidade a partir do início do século 20 tornou-se um meio de retratar a sociedade. Nos anúncios é possível traçar um paralelo da condição feminina ao longo do tempo.
Para que as gerações atuais conheçam as lutas do passado selecionamos alguns anúncios que demonstram como a mulher era vista pela sociedade.
Aliás, Gisele protagonizou outra campanha muito mais controversa, em minha opinião, mas que passou batida pelas feministas de plantão no governo. Um anúncio da SKY (TV) trazia a modelo de joelhos lavando o piso da casa enquanto o "marido" assiste a um jogo na TV e pede cerveja para sua "escrava".
Não concordo com a tentativa de censura em hipótese alguma, mas acredito que os criadores das campanhas poderiam refletir sobre o que significa para a sociedade a abordagem envolvendo a condição feminina. Afinal, Gisele é hoje uma das empreendedoras mais bem sucedidas do planeta, dentro de um contexto onde a renda da mulher representa muito para a economia. Por que não explorar essa imagem? Bom, também podemos olhar essas campanhas de maneira mais descontraída, pelo lado do humor, sem tanto foco no politicamente correto. Afinal, o apelo sexual feminino é inevitável, e o poder que exerce no universo masculino é natural. Mas, você escolhe a lente e julga da forma que achar correto.
O assunto não é novo. Essas campanhas de hoje são fichinhas perto do que acontecia no passado. Tratadas como inferiores, as mulheres só conquistaram respeito nos últimos 50 anos nos países do ocidente, sobretudo. Mas as feridas ainda existem. É sempre oportuno mostrar para as novas gerações o longo caminho trilhado e os preconceitos que a mulher enfrentou. A publicidade a partir do início do século 20 tornou-se um meio de retratar a sociedade. Nos anúncios é possível traçar um paralelo da condição feminina ao longo do tempo.
Para que as gerações atuais conheçam as lutas do passado selecionamos alguns anúncios que demonstram como a mulher era vista pela sociedade.