A morte não é o final da vida, é apenas uma etapa,
mais próximas daquele que nos criou.
até o fim, quando os outros fugiram.
A morte não é o final da vida, é apenas uma etapa,
Ó Noite de Alegria verdadeira,
Hoje num exercício de imaginação, fiquei após a meditação a pensar sobre a crucificação de Jesus entre ladrões. Fiquei imaginando em como seria esta cena em nossos dias e em uma das nossas capitais do Sul/sudeste.
Eu em 1986, na época em que se comemorou uma grande conjunção de planetas no céu, tomei contato com um autor e com um livro que marcou a minha vida. O Livro foi “O ponto de Mutação” do Fritjof Cappra. Depois tive oportunidade de ler os outros livros dele, mas nenhum me impactou tanto quanto esse. Foi um tempo de intensa reflexão, fizemos grupo de estudos, grupos de discussão, mas acho que o que mais me cativou foi ver no livro, uma tese que um velho professor de biologia da faculdade, me apresentou em 1971, quando eu estava entrando na universidade. O Professor sustentava que a nossa civilização já naquela época estava agonizando, mas que em algum lugar do planeta, as sementes da nova civilização estavam já germinando. Eu na época com meus 19 para 20 anos, fiquei tão fascinado com a ideia que passei a buscar mais informação, mas não encontrava nada publicado sobre o assunto ou alguém que pudesse me ampliar esse conceito, o professor Fraga, infelizmente havia falecido e eu fiquei com isso, até encontrar o livro do Capra que lá pelas tantas sustentava com alguns gráficos inclusive essa mesma ideia.
Neste isolamento cada um é o que é, sem retoques, sem maquiagens. E o medo, um
medo verdadeiro agora nos afronta. Um vírus, diminuto, invisível, que ameaça toda a
humanidade. E que não faz nenhuma distinção de status, raça gênero. Faz-nos olhar de frente
para o fato que todos são iguais perante a morte. Passamos a viver numa
verdadeira guerra, num caos generalizado.
É é desse caos, que ainda deve perdurar, que vai nascer a nova civilização. Aos
que perguntam quando, a resposta se faz simples e direta: quanto todos nós
tivermos aprendido a lição.
Ele havia sido aclamado como um Rei, era de se esperar que agisse como um, mas surpreendeu a todos, aliás como era de seu feitio. Tirou o manto, tomou um jarro e uma bacia, ajoelhou-se diante de seus companheiros e começou a lavar-lhes os pés. Mas essa não seria uma tarefa de escravos?
Um deles tentou impedi-lo, e ele o repreendeu: se não lhe lavo os pés, não terás parte comigo!
Então era um ritual de iniciação aquilo?
Sim era um ritual de iniciação mas muitos poucos entenderam
desta forma,
e consta que ele ainda arrematou: Viram o que fiz ? Lavei os pés de vocês.
Então de agora em diante lavai os pés uns dos outros.
Mas aquela era uma ocasião especial e que estava só começando, e ele ainda os fez sentar à mesa e tomando de um pedaço de pão ele proferiu a benção e mais uma vez os surpreendeu.
Este é o meu corpo que será dado por vós.
Fez o mesmo com o vinho, e o deu para que repartissem entre eles.
E então deu a segunda parte da iniciação, todas as vezes que
vocês fizerem isso, será para relembrar este momento.
Lavem os pés uns dos outros e jamais esqueçam que eu estou me doando por vocês
e para completar, para que não houvesse nenhuma dúvida arrematou: Amai-vos uns
aos outros como eu vos amo, nisto está TODA a lei e toda a profecia.
Ele, como sempre, foi tão simples, tão direto. Não falou em sacrifícios, não
falou em transubstanciações. Toda a Lei e toda profecia estava resumida em Amar
como ele amou, e todo aquele que quiser fazer parte de seu reino, que é o reino
do Pai só precisa saber ajoelhar-se diante de um semelhante seu, e lavar seus
pés, humildar-se, porque para quem ama não existe humilhação. E de forma simples
repartir o pão e o vinho, se fazendo “um” com aquele a quem se ama.
Dou-vos um novo mandamento:
Que vos ameis uns aos outros, como eu vos amei.