O absurdo e a Graça

Na vida hoje caminhamos entre uma fome que condena ao sofrimento uma enorme parcela da humanidade e uma tecnologia moderníssima que garante um padrão de conforto e bem estar nunca antes imaginado. Um bilhão de seres humanos estão abaixo da linha da pobreza, na mais absoluta miséria, passam FOME ! Com a tecnologia que foi inventada seria possível produzir alimentos e acabar com TODA a fome no mundo, não fossem os interesses de alguns grupos detentores da tecnologia e do poder. "Para mim, o absurdo e a graça não estão mais separados. Dizer que "tudo é absurdo" ou dizer que "tudo é graça " é igualmente mentir ou trapacear... "Hoje a graça e o absurdo caminham, em mim lado a lado, não mais estranhos, mas estranhamente amigos" A cada dia, nas situações que se nos apresentam podemos decidir entre perpetuar o absurdo, ou promover a Graça. (Jean Yves Leloup) * O Blog tem o mesmo nome do livro autobiográfico de Jean Yves Leloup, e é uma forma de homenagear a quem muito tem me ensinado em seus livros retiros, seminários e workshops *

28 de maio de 2015

Palavras e sentimentos cuidado com deles.

Nestes tempos de muito ódio, em que mais que nunca absurdo e graça andam muito juntos, palavras ditas ao vento sem que se dê conta de seu efeito, é  algo em que devemos refletir.
Na verdade, palavras e sentimentos a elas atrelado são como flechas lançadas e  a primeira pessoa afetada por um sentimento negativo ou positivo é o próprio emissor. É ele  quem está mais perto do sentimento na hora em que é gerado. Pense nisso na hora em que resolver ficar cultivando raiva de alguém. A Raiva é um sentimento natural quando espontâneo, mas que pode se tornar corrosivo a medida e que é cultivado e transformado em mágoa ou ressentimento.
Além dos próprios sentimentos  palavras tem um poder incrivel. O Dr Masaru Emoto e seu famoso experimento com a água ( http://www.masaru-emoto.net/english/water-crystal.html) deixa isso muito claro e comprovado.

Palavras e sentimentos ...

segue abaixo o relato da experiencia de 
Patricia Sakavicius

Há algum tempo vi uma matéria sobre um experimento feito com arroz cozido que nos sugeria que é real a influência energética das palavras. No experimento, dois potes com arroz cozido foram etiquetados: um com a palavra AMOR e outro com a palavra ÓDIO, e houve uma diferença significativa no processo de deterioração dos dois.
Resolvi fazer o teste, queria ver aqui pertinho de mim as coisas acontecendo. Foi inacreditável o resultado.
Como foi feito:
1-      Lavei com água e detergente neutro dois potes de vidro de mesmo tamanho e suas respectivas tampas.
2-      Repeti o processo.
3-      Sequei ambos os vidros e suas tampas com papel absorvente (papel toalha)
4-      Coloquei a mesma quantidade de arroz cozido, que tinha sido feito naquele mesmo dia, 1 hora antes (melhor que sejam feitos sem sal, sem óleo ou qualquer outro tempero). Fechei os potes.
5-      Etiquetei ambos os potes. Um com a palavra AMOR e o outro com a palavra ÓDIO.
6-      Deixei ambos em cima da geladeira, pois lá receberiam as mesmas condições ambientais (temperatura e luminosidade). Uma distância pequena entre os potes, creio que uns 5cm. Chamei este local de “descanso”.
7-      Uma vez ao dia, nos 3 primeiros dias, eu retirava o pote etiquetado AMOR e me afastava do local de descanso para assim pronunciar sobre o pote palavras doces, gentis e positivas durante um minuto (ex.: amor, carinho, ternura, alegria, felicidade, eu amo você, você é sensacional, tenhamos fé, você é forte, etc). Depois disso, o pote voltava ao lugar de descanso.
8- Em seguida, eu retirava o pote etiquetado ÓDIO do local de descanso, me afastava dali e pronunciava sobre ele durante um minuto também, palavras negativas, xingamentos e reclamações (ex.: ódio, raiva, ressentimento, mágoa, preguiça, que porcaria, droga de vida, idiota, fraco, não aguento mais, etc). Depois disso, o pote voltava ao lugar de descanso.
9-      No quarto dia já havia uma diferença bem visível entre os potes. No AMOR víamos duas manchas rosadas na parte de baixo, mas o restante de arroz estava ainda claro e sem sinais visíveis de bolor. O arroz do pote ÓDIO, estava um pouco escuro por inteiro.
10-      Esperei até que completasse uma semana de descanso para fotografar.
11-   O resultado está nas fotos aí embaixo…


Dia 08/06/2014 – a preparação e início da experiência




Dia 16/06/2014 – exatamente uma semana após o início da experiência… vamos ver o que temos:



Pote ÓDIO, mais de perto: 





Pote AMOR, mais de perto: 




Ambos os potes, um mês após o início da experiência:




Como não imaginar o que acontece conosco ao ouvir ou dizer palavras negativas? Fiquei imaginando como nossas células recebem essa influência, como emana de volta ao universo esta influência… como não nos preocupar com crianças que ouvem palavras duras de pais e educadores? Fica difícil acreditar que palavras ditas “da boca pra fora” ou “apenas pra desabafar” não faça algum estrago. Qual estrago exatamente, não sabemos, pois não temos como colocar um pedaço de nós num vidro para ficar observando. E justamente por isso, fica mais fácil acreditar que “reclamar é bom pra desabafar”, que uma palavra negativa dita “sem intenção de magoar” está isenta de problema, que viver em meio a problemas é “obra do acaso” ou “castigo divino”.
Eu não sei de nada, de nada mesmo, sou uma eterna aprendiz! Mas não consigo acreditar nessas afirmações acima. Não conseguia antes, agora menos ainda!!! Cheguei a conclusão que somos o resultado do que pensamos, do que falamos e do que fazemos. Eu já achava isso, mas agora….

Não acredite somente, faça  também esta experiência para comprovar a veracidade da mesma.

extraído de:
artigos de Patricia Sakavicius - Elenco de Soluções



27 de maio de 2015

A Separação Começou




Hoje ao abrir meu e-mail, coisa que muita gente nem usa mais, mas como eu estou velho ainda me apego a estas coisas antigas. Mas sim, ao abrir a caixa de mails me deparo com uma mensagem que diz: "A separação começou" curioso  abro a mensagem e vejo que se trata de mais uma destas  canalizações que vem falar  do momento “espiritual” vivido por nós nesta “Terra agonizante“, uma canalização assinada por Emanuel. Não consegui entender se esse Emanuel é aquele que ditou livros para o Chico Xavier, ou se é o próprio Deus conosco. Confesso que nem dei muita atenção mensagem e segui lendo meu correio. Ao passar para a tarefa seguinte, o facebook, encontrei algumas noticias que me trouxeram de volta a tal da separação.
Vi um padre sendo extorquido por ter suas fotos intimas com seu namorado nas redes,  e até a entendi as punições e suspensões impostas, afinal ele descumpriu um voto importante livremente assumido. Mas logo abaixo nos comentários encontro alguém que se dizendo católico  afirma claramente que se encontrasse este sacerdote lhe daria um tiro.
 Logo adiante encontro mais mensagens estranhas de gente pregando a pena de morte e a menoridade penal para o assassino do médico na Lagoa. E para coroar a sequencia de notícias e para  espanto meu, acabo de saber que uma pessoa MORREU  por falta de atendimento em uma Santa Casa que estava fechada porque a família de artistas globais estava sendo atendida. E quano pensei que a festa de horrores estava acabada, ainda encontro que os deputados estão querendo detonar o SUS, o mesmo que atendeu os globais, para que os planos de saúde possam ter uma maior atuação.
Acho que o Emanuel de certa forma até pode ter razão, seja ele o mentor do Chico ou o próprio Deus conosco. Tem sim uma divisão e eu sei bem de que lado estou, e confesso que está bem difícil conviver com esse outro lado, que vive para espalhar ódio,  invocar vinganças, bater panelas e que é regido pela Lei de Gerson. 

24 de maio de 2015

Pentecostes

(Frei Isidoro Mazzarolo)*



A Festa de Pentecostes  é um marco solido da fé cristã. A narrativa de Lucas no livro dos Atos dos Apóstolos (At 2,1-13) revela que os discípulos estavam reunidos no mesmo local dos encontros anteriores (os discípulos se reuniam de modo secreto e escondido, pois temiam perseguições por estarem envolvidos com Jesus, que fora condenado como malfeitor).
Pentecostes é o evento em que os discípulos perdem o medo e encontram através da força do Espírito Santo a coragem de testemunhar o Evangelho e assumir todos os riscos inerentes à vocação.
As línguas de fogo representam a força do alto, a intervenção divina e a luz do Espírito Santo que ilumina, aquece e encoraja. Pode-se dizer que as línguas de fogo são a unção de Deus para a nova missão dos discípulos. Eles até agora reunidos a portas fechadas, deixam o lugar e partem corajosamente para anunciar a missão, a paixão e a ressureição de Jesus.
Assim como quando Jesus lê o livro do profeta Isaias ( Is 61,1-2) e se sente ungido  para anunciar a boa nova aos pobres, libertar os cativos e curar todas as enfermidades.
Pentecostes pode ser considerado como o evento do início da Igreja. O  medo, a perseguição, os sofrimentos não são mais razões para o confinamento das testemunhas oculares dos fatos da vida de Jesus. Agora eles entendem e assumem a sua vocação missionária e evangelizadora, e para tanto, sabem que precisam sair  ao encontro das pessoas.
Ao contrário de babel, onde os habitantes que eram da mesma cultura viviam a perfeita confusão, em Pentecostes, todos entendem, mesmo sendo de culturas e línguas diferentes . Sob a assistência do Espírito Santo, nasce a igreja verdadeiramente unificadora. Como vai afirmar Paulo, mais tarde, a igreja busca a unidade no evangelho, superando as distinções existentes entre homem e mulher, escravo  e livre, grego e judeu. Dessa forma os cristãos se sentem impelidos e ungidos para uma missão que exigia desinstalação, saída, busca e caminho para fora, a fim de levar ao mundo a mensagem do Cristo Ressuscitado. ( MT 28,18-20)
A unidade das línguas, das raças e das culturas e uma demonstração de que o Espírito de Deus esta sobre o mundo, ligando e conectando corações, inteligências e vontades.
Exigências atuais para depois de Pentecostes: não restam dúvidas de que há hoje uma necessidade imperativa de entender a vocação e a missão a partir de Pentecostes. Há muitos cristãos que ainda estão fechados sobre si mesmos, trancados em seus apartamentos e casas com medo da missão, da evangelização e do anúncio. Há uma acomodação e certo comodismo religioso carecendo profundamente do vigor do espírito.
Pentecostes é missão, é saída e busca das ovelhas que não são deste aprisco e elas não serão reunidas se não houver missionários e evangelizadores que deixem seus redutos para ir em busca das mesmas a fim de que haja um só rebanho e um só pastor. ( Jo 10,16)

É mister rever, reviver e encarar a missão dos apóstolos, em Pentecostes. O mundo precisa de evangelizadores que anunciem o Cristo ressuscitado e, nele construam a verdade, a justiça e a ética entre os povos. Pentecostes é evangelização e missão. Celebrar Pentecostes é colocar na vida de cada momento, o espírito missionário que une línguas, povos, culturas , sociedades. O diálogo com as representações religiosas e a diaconia à verdade e ao evangelho precisam ser aprofundados para que através do serviço aos mais necessitados possam ser uma expressão da presença de Pentecostes na evangelização e transformação hoje.

·         Autor de inúmeros livros e doutor em Teologia, Frei Isidoro é professor de Teologia na PUC-Rio (artigo publicado na folha paroquial nº 177 – ano de 2012 Paróquia da Santíssima Trindade - Rua Senador Vergueiro 141 Flamengo Vicariato Sul – RJ)

13 de maio de 2015

Maria de muitos nomes e de muitas visitas à nossa terra

Fátima-1917


Maria, mãe Maria, ou  como em seu poema dizia Teilhard de Chardim, Mãe Matéria.
 Aquela a quem Deus se serviu para materializar-se entre suas criaturas. Maria, o lado materno de Deus .



Hoje  dia 13 de Maio relembramos o fenômeno acontecido em Portugal no distante ano de 1917.
Três crianças e uma mulher revestida de sol  como está dito no livro do Apocalipse . Maria aparece e reaparece durante alguns meses, para as mesmas crianças e para um público cada vez maior.




              


                                                            




Não há dúvida é ela mesma. e como aconteceu tantas outras vezes e vem acontecendo também na atualidade em Medjugorje ela refaz o seu pedido. E na essencia é sempre o mesmo: não esqueçam a mensagem de meu filho. Ela pode dizer isso de inúmeras formas, mas em síntese sempre é esta a m


               




Sei que o que aconteceu em Fátima está cercado de ruídos, e não tenho dúvidas disso. Mas não ouso jogar fora o bebê junto com a água da bacia. Seria um desperdício. As aparições Marianas têm seu valor, e claro que sempre estarão envolvidas com as questões mais emergentes no mundo. Fátima com o Comunismo, Aparecida com a causa da escravidão, e assim por diante. Mas daí a negar os fenômenos, a ação do sobrenatural sobre a terra seria o mesmo que justificar a não crença em Jesus tendo em vista as questões entre Roma e os Judeus. 

   





Acredito na minha maneira de pensar que essas manifestações são sinais sobrenaturais da existência de algo que não entendemos. Negá-los seria assumir uma postura quase agnóstica. Eu prefiro vê-los da mesma forma que vi o papa lidando com esse sobrenatural, que fora da fé não tem explicação. Quando o sangue de São Genaro ou Januário se liquefez na ampola nas mãos de Francisco ele apressou-se em desfazer qualquer possibilidade de que se usasse o fenômeno para santificá-lo e logo disse: Só a metade do sangue ficou liquido, isso é sinal de que sou só metade santo e preciso me aprimorar mais.



Quando olho esses fenômenos marianos acontecendo ao longo do tempo recolho para mim a mensagem principal e que é comum a praticamente todas as aparições: Maria diz que é preciso que as pessoas se convertam a seu filho. E esta mensagem é a que importa. Importa porque vemos um mundo cada dia mais egoísta, mas materialista, submerso no capitalismo. Um mundo que se converte a Jesus é um mundo que precisa seguir os mandamentos d'Ele, que são simples e objetivos como ele mesmo ensinou: Eu vos dou um novo mandamento: que vos ameis uns aos outros como eu vos amo, nisso estão TODA a lei e TODA a profecia. 


O resto, é o resto. O que se acrescentar a isso faz parte da mentirada tão comum em nossos dias e da utilização herética de algo tão puro e belo que não devia servir para usos tão escusos.