Era um fim de uma tarde fria, chovia. A imensa praça estava totalmente vazia, como
nunca antes esteve.
Mas para os que tem olhos de fé, certamente não viam aquela figura
branca, trôpega que subia a rampa lentamente sozinho. Não, não estava só. Uma multidão de anjos o rodeavam
e embora o ambiente irradiasse um silêncio absoluto, os que tem ouvidos de fé,
podiam ouvir os cantos lindíssimos que invocavam O Sublime. Conforme ele subia a rampa em direção às escadas que o conduziriam ao altar, os
anjos entoavam:
Kadoish, Kadoish Adonai Tsabaioz ! Santo, santo é o Senhor!
Kadoish, Kadoish Adonai Tsabaioz ! Santo, santo é o Senhor!
Do altar ouviram-se súplicas. Ele era naquele momento como que um ponto focal
de toda a humanidade. Emocionado ele proclamou a palavra vinda do alto e que
falava de homens simples, de uma fé, que vence as tempestades, e de um Jesus que dormia. E ele clamou.
Como no evangelho, toda a humanidade está com medo, a tempestade ameaça a todos.
No evangelho Jesus dormia...
E ele, no meio da praça clamou, e como Jesus havia dito aos discípulos, disse-nos que avivássemos a nossa fé.
Os meus olhos jamais esquecerão aquela figura frágil e abatida, como que carregando a tristeza das inúmeras mortes, que continuam acontecendo no mundo, intercedendo por toda a humanidade, alí. De pé sozinho diante da mãe e do filho, numa praça que de tão vazia parecia muito mais imensa do que ela já é.
Na praça repleta de anjos, prontos a espalhar pelo mundo a benção e a esperança vai também a certeza de que é tempo de mudanças, tempo de olhar para os pequeninos de Jesus e deixar de lado a loucura que estava dominando toda a humanidade: a sede de poder e de lucros.
No evangelho Jesus dormia...
E ele, no meio da praça clamou, e como Jesus havia dito aos discípulos, disse-nos que avivássemos a nossa fé.
Os meus olhos jamais esquecerão aquela figura frágil e abatida, como que carregando a tristeza das inúmeras mortes, que continuam acontecendo no mundo, intercedendo por toda a humanidade, alí. De pé sozinho diante da mãe e do filho, numa praça que de tão vazia parecia muito mais imensa do que ela já é.
Na praça repleta de anjos, prontos a espalhar pelo mundo a benção e a esperança vai também a certeza de que é tempo de mudanças, tempo de olhar para os pequeninos de Jesus e deixar de lado a loucura que estava dominando toda a humanidade: a sede de poder e de lucros.
Da cidade eterna para o mundo, Urbi et Orbi, mais que uma benção, um aviso, um recado:
é tempo de recobrar a fé, só ela nos fará vencer a tempestade.