Todo cuidado é pouco quando a mentira impera, especialmente quando ela vem pela imprensa e de organizações que deveriam zelar pela verdade.
Estamos em plena crise de transição de paradigmas.
O mundo parece estar em trabalho de parto, com contrações por todo lado
Há guerras por todo lado. Há tretas prá onde
quer que se olhe.
A civilização parece que esclerosou, demenciou.
Isso já aconteceu antes. Suméria, Egito, Assíria, Grécia,
Roma...
De minha parte ouvi sobre isso a primeira vez em 1971, quando um professor colocou no quadro um desenho, e que o F.Cappra viria publicar algo muito próximo na década de 80, no seu livro "O Ponto de Mutação" (O Grafico que está acima).
Em algum momento, acho que não é para nós, algum de nossos
descendentes vão conhecer uma nova forma de viver, uma nova civilização, que
atualmente está em dores de parto, está para nascer. Quando? Como disse Jesus,
" não sabeis o tempo e a hora"
Mas virá.
Somos esquecidos, e desatentos, mas tivemos, recentemente
uma mostra com a Pandemia.
O processo veio forte, denunciou que os valores estavam em
processo de mudança
A prepotência ficou estremecida. A conta
bancária já não servia para salvar a vida, o dinheiro não foi capaz de comprar
leitos em CTIs lotados. O título de nobreza não imunizava ninguém. O vírus não distinguia
raça, posição social. Atingiu milhões de
pessoas pelo mundo. Matou indiscriminadamente a quem ele conseguisse infectar
gravemente. Só entre nós, em números oficiais, foram 700 mil mortos, e ainda
hoje temos milhares de pessoas com sequelas.
Aos poucos, aqueles que não conseguiram abrir mão de seu lucro, tiveram que
conviver com a possibilidade da falência. Muitos faliram, fecharam seus
negócios. Aquele locador que não abriu mão de nenhum centavo para o inquilino, descobriu
que o imóvel vazio lhe dava mais despesas e nenhum lucro. Empresários foram
obrigados a perceber que na recessão, ou abaixava os preços e diminuía o lucro,
ou não teria nada.
Mas passada a crise, parece que tudo ficou esquecido e
rapidamente voltamos aso velhos hábitos egoístas, belicosos, prepotentes...
Tenho duvidas se não ficamos um pouco piores.
Não fomos capazes de como civilização erceber a oportunidade de mudança, a
sugestão para uma avida mais simples e mais honesta, com valores mais fraternos.
Os conflitos estão na ordem do dia. As mentiras tem sido o prato principal
desse banquete de horrores. As guerras voltaram com força aos noticiários. Há um forte odor de decadência
no ar.
Vamos ter uma longa e demorada jornada antes de uma nova Renascença. Sei que
não verei a concretização, mas me sinto grato por estar tendo consciência desse
momento e poder meditar e refletir sobre como me posicionar. Tenho momentos de
apreensão, dúvida, tristeza e revolta, Confesso. Mas tenho me esforçado para promover
a tal reforma íntima, tão necessária e urgente para todos nós.
Consigo perceber que começamos a ultrapassar o ponto de
mutação, de que o Cappra falava.
São novos valores que timidamente irão substituir os velhos padrões, há
certamente muita resistência, e quanto maior ela for, maior será também a dor
deste parto.
Por hora, cabe a nós, aprender a lidar com essa nova
realidade. Não nos entregar ao medo e ao
desespero; não nos deixar cooptar pela raiva e pelo ódio que tentam a todo
momento nos seduzir. Precisamos nos
manter firmes, em busca da fraternidade universal.
E como sempre aconteceu, quem tiver a melhor capacidade de
se adaptar ultrapassará com sucesso, os que resistirem estarão condenados a
extinção.
Quem viver verá...