As atitudes de Israel, nesta campanha para destruir a Palestina tem me ajudado a questionar muitas coisas. Que há um Deus apesar das religiões e que estas ao longo da história tem se colocado , quase sempre frontalmente em oposição às ideias que esse Deus sempre expressou eu tenho a cada dia menos dúvidas.
Algumas O apresentam como um Deus vingador, outras como um Deus amoroso, mas mesmo estas não abrem mão de um Deus ciumento e que se mostra com um porrete na mão pronto a castigar aqueles que não agirem de acordo com as regras..Não consigo entender como Deus pode escolher um povo e abandonar os demais, como um Deus que é amor pode condenar alguém a sofrer eternamente, sem lhe dar outra chance. Lembro então de um lema de uma sociedade esotérica que diz que "Não há religião superior à verdade."
Descubro em mim alguns estragos produzidos por uma crença religiosa e que ainda luto por me libertar.
Penso então no paraíso e percebo que o grande porteiro, aquele que impede a nossa volta é empregado não de uma, mas de quase todas as religiões, já que por Deus, para aqueles que tem coragem suficiente de desafiar as falsas verdades o paraíso está completamente disponível para quem quiser voltar.
A senha para abrir a porta é uma só: AMAR sem reservas e crer que o amor de Deus é infinito.
De minha parte acho que a tarefa prioritária de uma teologia libertadora é a cada dia rever esses conceitos empoeirados que ainda aprisionam a humanidade, seja em que expressão religiosa for.
Zé, seu texto é de uma profundidade enorme, que leva-nos a refletir e a pensar... Realmente: 1) Por que insistir, em pleno século XXI, em uma crença de um povo eleito e os demais condenados? Por que toda essa xenofobia (não só judaica, mas de todas as outras religiões, inclusive a cristã)? 2) O amor é a solução para todos os nossos problemas: a fome, a violência, a corrupção, a falta de divisão de terra...
ResponderExcluirObrigado pelas, sempre sábias, palavras!
Abraços pernambucanos!
Anderson Felipe
Vitória/PE