Geraldo era alguém muito interessante. Um jovem teimoso e insistente.
Era fraco e doente e ninguém o queria. Mas ele insistia e diante da negativa
das ordens religiosos em aceita-lo partiu para o inusitado, resolveu perseguir
pelo caminho os redentoristas até que eles não tiveram como não aceita-lo. Mas
mesmo assim foi enviado para a ordem com um bilhete que lhe qualificava como um
jovem fraco, doente e inútil.
Ele não se importava. Dizia que queria ser santo. Aliás, foi isso que escreveu no bilhete que deixou em casa quando fugiu para ir atrás dos redentoristas: “Vou ser santo”.
Ele não se importava. Dizia que queria ser santo. Aliás, foi isso que escreveu no bilhete que deixou em casa quando fugiu para ir atrás dos redentoristas: “Vou ser santo”.
Aprontou todas para atender aos pobres e excluídos, e fazia isso com a
autoridade de quem era intimo da madona e do menino. Afinal era com ele que na
sua infância ele brincava, e era sempre ela, a madona, que o presenteava com o pãozinho
de farinha branca, que em casa ninguém compreendia onde ele tinha conseguido.
Eram muito pobres, esses luxos naquela época eram coisa de quem tinha muitos
recursos. E ele com naturalidade dizia que fora a Madona, a mãe de seu amigo,
que lhe havia presenteado. Chegou a causar
suspeitas em sua mãe... Mas esse era Geraldo, que na necessidade se
fazia de alfaiate para sustentar a família, sem nunca compreender como ele
conseguia tal proeza sem nunca ter aprendido o oficio. Mas fazia muito mais,
não sabia negar comida a quem pedia e como porteiro esvaziava a dispensa para que nenhum pobre sentisse fome... Isso
quase lhe causava castigos, mas sempre era socorrido por seu amigo e pela madona
que sem que ele soubesse providenciavam tudo para que nada faltasse.
Geraldo nunca se ordenou, foi sempre um irmão na ordem e causava espanto por seus hábitos estranhos, tais como dormir no chão sob o altar, dizendo que não queria se afastar de seu grande amigo. Outras vezes conversava e convencia assaltantes a não lhe roubar e a se converter. São tantas as histórias. Talvez por isso seja um santo com tantos devotos, especialmente entre os necessitados e os perseguidos.
Geraldo nunca se ordenou, foi sempre um irmão na ordem e causava espanto por seus hábitos estranhos, tais como dormir no chão sob o altar, dizendo que não queria se afastar de seu grande amigo. Outras vezes conversava e convencia assaltantes a não lhe roubar e a se converter. São tantas as histórias. Talvez por isso seja um santo com tantos devotos, especialmente entre os necessitados e os perseguidos.
Ele era o doidinho de Deus, era assim que o chamavam, o
louquinho que nos convida a ir além das etiquetas e dos padrões para fazer a
vontade daquele seu particular amigo, Jesus, que para ele era o prisioneiro do
sacrário... posso dizer que foi ele que me apresentou a esse modo de se referir a Jesus: "O prisoneiro do altar", "o prisioneiro do sacrário".
Que Geraldo nos inspire com sua vida completamente incomum, toda ela dedicada ao amor aos “pequeninos” de Jesus.
Que Geraldo nos inspire com sua vida completamente incomum, toda ela dedicada ao amor aos “pequeninos” de Jesus.
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