O presente de Evo Morales ao papa Francisco está gerando
muito mi mi mim pelas redes sociais com posições as mais antagônicas. Esta é a
réplica de um trabalho de um jesuíta assassinado por paramilitares na década de
80.
Simbolicamente a peça mostra o Cristo crucificado não ao uma cruz, mas relata o sofrimento do povo e a identificação de Jesus com esse povo. É o trabalho que hoje serve de Cruz ao povo.
Simbolicamente a peça mostra o Cristo crucificado não ao uma cruz, mas relata o sofrimento do povo e a identificação de Jesus com esse povo. É o trabalho que hoje serve de Cruz ao povo.
A minha tese, e suponho que é a mesma do papa é que se
formos verdadeiramente cristãos, não precisamos de socialismo ou marxismo ou
comunismo.
O cristianismo é muitíssimo mais radical e justo do que qualquer desses "ismos" e ainda permite uma abertura para a transcendência, coisa que nos "ismos" não acontece.
O cristianismo se baseia na justiça e não pura e simples divisão equalitaria,prega um evangelho para TODOS e busca a evolução pela trasformação individual e não revoluções. Nossos mártires entregam sua vida na defesa do povo oprimido e não acirrando revoltas e ódio. Nossa trajetória está marcada pelo seguimento do Senhor da Paz, jamais seremos cúmplice de guerras e de qualquer tipo de morte. Somos pela vida e por ela lutamos, somos contra qualquer tipo de morte. Seria fácil para Jesus se juntar aos revolucionários de seu tempo e promover uma guerra, da mesma forma Francisco, o de Assis, poderia arregimentar gente para derrubar o governo que oprimia os pobres, mas ele tal como Jesus preferiu a via mais difícil e longa, mas a via que é eterna. A linha que divide a teologia da libertação e a ideologia da libertação é tênue, mas existe precisa ser bem demarcada porque do contrário a morte de tantos mártires, desde Estêvão lá nos tempos apostólicos aos mais modernos, Jósimo, Henrique, Doroty, Chico Mendes,Ezequiel e tantos outros terá sido em vão.
O reino que nós cristãos estamos nos propondo a construir, como bem disse Jesus, não pertence a este mundo, mas começa aqui e se estende pela eternidade..
Na verdade o grande problema são os extremos, cada um tentando levar a cereja para o seu bolo... De um lado os tradicionalistas alinhados aos Paulos Ricardos, CN e assemelhados ficam procurando pelos em casca de ovo para criticar o papa. Não tem coragem de afirmar suas discordâncias do papa e ficam de mi mi mi nas redes.
Do outro tem os incendiários que querem encontrar nas falas do papa o motivo e o sinal para começar a revolução... Nem uns nem outros conseguem perceber que o papa é neste momento a única voz que tem o poder de atingir todo o planeta e ser ouvido e respítado como liderança de grande importância e aceitação. Ele tem refletido dentro de uma visão puramente cristã apontando que estamos no caminho errado, que é preciso rever o projeto porque temos um Reino para começar a construir e estamos muito atrasados nesta tarefa. Se quisermos outro mundo possível, tal como Jesus incumbiu àqueles que de boa vontade aceitam a sua proposta, é preciso atender ao chamado e à pedagogia de Jesus. Não vai ser com barricadas, com paus e pedras, nem com esse sistema capitalista opressor que construiremos alguma coisa. Só há um caminho que passa pela mudança de cada um, pela transformação da atitude, e do comportamento. A proposta do filho do carpinteiro de Nazaré, do Raboni Yeshuá, do filho do homem, como ele gostava de se auto definir, é uma mudança individual , uma mudança Evolucionária que no conjunto se torna revolucionária.
A prática do amor ao próximo, da aceitação incondicional deste próximo e o reconhecimento de cada semelhante como filho do mesmo pai e criador, garante um outro tipo de sociedade, onde a justiça e o amor prevalecem em detrimento do egoísmo e da exploração.
Toda construção depende de uma pedra que fundamente o edifício, não há como construir absolutamente nada na ausência do amor e do cuidado com os que foram postos à beira do caminho, rejeitados pela sociedade. No Reino TODOS tem a mesma importância e não falta a uns o que sobra a outros. Não é pura divisão igualitária, mas a e a saisfação diferenciada das necessidades de cada um, é justiça e não pura distribuição de bens.
Não queiram ideologizar o presente de Evo Morales, ele é o que é , um presente. Não cabia ao papa rejeitar de forma agressiva como gostariam os candidatos à promotoria do juízo final. Não seria coerente o papa beijar uma peça de arte, como não o fez e muito menos exibi-la como um símbolo de fé. Recebeu, agradeceu e mandou guardar, só isso. O resto, e fruto do desejo e da imaginação de quem quer sequestrar o papa para as suas convicções particulares. (J Ricardo Oliveira)
O cristianismo é muitíssimo mais radical e justo do que qualquer desses "ismos" e ainda permite uma abertura para a transcendência, coisa que nos "ismos" não acontece.
O cristianismo se baseia na justiça e não pura e simples divisão equalitaria,prega um evangelho para TODOS e busca a evolução pela trasformação individual e não revoluções. Nossos mártires entregam sua vida na defesa do povo oprimido e não acirrando revoltas e ódio. Nossa trajetória está marcada pelo seguimento do Senhor da Paz, jamais seremos cúmplice de guerras e de qualquer tipo de morte. Somos pela vida e por ela lutamos, somos contra qualquer tipo de morte. Seria fácil para Jesus se juntar aos revolucionários de seu tempo e promover uma guerra, da mesma forma Francisco, o de Assis, poderia arregimentar gente para derrubar o governo que oprimia os pobres, mas ele tal como Jesus preferiu a via mais difícil e longa, mas a via que é eterna. A linha que divide a teologia da libertação e a ideologia da libertação é tênue, mas existe precisa ser bem demarcada porque do contrário a morte de tantos mártires, desde Estêvão lá nos tempos apostólicos aos mais modernos, Jósimo, Henrique, Doroty, Chico Mendes,Ezequiel e tantos outros terá sido em vão.
O reino que nós cristãos estamos nos propondo a construir, como bem disse Jesus, não pertence a este mundo, mas começa aqui e se estende pela eternidade..
Na verdade o grande problema são os extremos, cada um tentando levar a cereja para o seu bolo... De um lado os tradicionalistas alinhados aos Paulos Ricardos, CN e assemelhados ficam procurando pelos em casca de ovo para criticar o papa. Não tem coragem de afirmar suas discordâncias do papa e ficam de mi mi mi nas redes.
Do outro tem os incendiários que querem encontrar nas falas do papa o motivo e o sinal para começar a revolução... Nem uns nem outros conseguem perceber que o papa é neste momento a única voz que tem o poder de atingir todo o planeta e ser ouvido e respítado como liderança de grande importância e aceitação. Ele tem refletido dentro de uma visão puramente cristã apontando que estamos no caminho errado, que é preciso rever o projeto porque temos um Reino para começar a construir e estamos muito atrasados nesta tarefa. Se quisermos outro mundo possível, tal como Jesus incumbiu àqueles que de boa vontade aceitam a sua proposta, é preciso atender ao chamado e à pedagogia de Jesus. Não vai ser com barricadas, com paus e pedras, nem com esse sistema capitalista opressor que construiremos alguma coisa. Só há um caminho que passa pela mudança de cada um, pela transformação da atitude, e do comportamento. A proposta do filho do carpinteiro de Nazaré, do Raboni Yeshuá, do filho do homem, como ele gostava de se auto definir, é uma mudança individual , uma mudança Evolucionária que no conjunto se torna revolucionária.
A prática do amor ao próximo, da aceitação incondicional deste próximo e o reconhecimento de cada semelhante como filho do mesmo pai e criador, garante um outro tipo de sociedade, onde a justiça e o amor prevalecem em detrimento do egoísmo e da exploração.
Toda construção depende de uma pedra que fundamente o edifício, não há como construir absolutamente nada na ausência do amor e do cuidado com os que foram postos à beira do caminho, rejeitados pela sociedade. No Reino TODOS tem a mesma importância e não falta a uns o que sobra a outros. Não é pura divisão igualitária, mas a e a saisfação diferenciada das necessidades de cada um, é justiça e não pura distribuição de bens.
Não queiram ideologizar o presente de Evo Morales, ele é o que é , um presente. Não cabia ao papa rejeitar de forma agressiva como gostariam os candidatos à promotoria do juízo final. Não seria coerente o papa beijar uma peça de arte, como não o fez e muito menos exibi-la como um símbolo de fé. Recebeu, agradeceu e mandou guardar, só isso. O resto, e fruto do desejo e da imaginação de quem quer sequestrar o papa para as suas convicções particulares. (J Ricardo Oliveira)
Nenhum comentário:
Postar um comentário