Acabo de chegar da "Disneylândia da fé", se é que se pode chamar assim aquele local magico que no passado me inspirava e me confortava e me dava forças para continuar seguindo em frente com a certeza de que Ela estaria intercedendo por todos os que a procuravam.
Não sei porque, mas ao passar por ela fiquei com a sensação de que ela está assim meio escondida, trancafiada naquele cofre. Também fiquei com a impressão de que a prendem lá porque se a deixassem livre ela iria fugir e voltar para a beira do Rio, na capelinha de taboas pobrezinha que os pescadores lhe deram.
Não sei porque, mas ao passar por ela fiquei com a sensação de que ela está assim meio escondida, trancafiada naquele cofre. Também fiquei com a impressão de que a prendem lá porque se a deixassem livre ela iria fugir e voltar para a beira do Rio, na capelinha de taboas pobrezinha que os pescadores lhe deram.
Fiquei impressionado com o que Aparecida se tornou. A basílica é de uma suntuosidade que assusta. Não questiono a beleza e a genialidade da construção, do acabamento e dos afrescos belíssimos. Mas me choca tudo aquilo comparado à simplicidade e pobreza de muitos dos romeiros que vão lá pagar suas promessas e fazer seus pedidos.
O comércio no entorno, dentro e fora dos limites do santuário são um verdadeiro shopping, com direito a estacionamento para 6000 veículos, praças de alimentação, Bob’s, McDonald’s e sei lá mais quantas outras marcas famosas de restaurantes e lanchonetes.
Para além disso há um verdadeiro centro de lazer da fé com museu de cera, cine 3D, teleférico, bondinhos e balsas para passear no rio onde Ela foi encontrada, tudo pago, nos moldes de qualquer centro de lazer e entretenimento.
Na verdade, eu fiquei muito pensativo e um tanto preocupado com a coerência com os fatos geradores, sejam eles o galileu, filho do carpinteiro José e da silenciosa Maria, ou a própria Maria que se revelou aos pobres pescadores do Rio Paraíba. Tenho a impressão que ambos não se sentiriam confortáveis em meio a tanta opulência e ostentação.
Na verdade, eu fiquei muito pensativo e um tanto preocupado com a coerência com os fatos geradores, sejam eles o galileu, filho do carpinteiro José e da silenciosa Maria, ou a própria Maria que se revelou aos pobres pescadores do Rio Paraíba. Tenho a impressão que ambos não se sentiriam confortáveis em meio a tanta opulência e ostentação.
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