Ela é Maria, de muitos nomes e apelidos, mas sempre a mesma
Maria. Não importa o manto que use, se branco ou Azul. Nem faz diferença se é
negra e a chamam de Aparecida ou branca conhecida como senhora de Nazaré. Se ela
é de Fátima ou de Lourdes, ou de lugares outros pouco conhecidos.
Ela é sempre a mesma mãe, seja a mãe zelosa católica do Perpétuo Socorro ou a mãe das águas, ora salgadas reverenciada como Yemanja, Odô Yá ! Ou até mesmo as águas doces que correm nos riachos e cascatas pelo imenso Brasil cultuada como Oxum, Ora Yê Yê Ô!
Ela sempre será a mãe,
a que disse SIM, e se tornou referência nos momentos de dor. A figura que
transmite a ternura, a doçura, mas que guarda em si a força e a autoridade de
quem
“... dispersa os soberbos; derruba os
poderosos de seus tronos/e eleva os humildes;/ sacia de bens os famintos, / despede
os ricos sem nada. ” (Magnificat – Lucas 1:52-53)
Como diz o grande cantor e compositor Altay Veloso:
Esta Maria é “ cheia de Raça...não teve de graça o que recebeu
Quando alguém é um rio que gera um oceano
Não há nenhum tirano que arranque o que é seu
Um ventre quando se transforma em um santuário é revolucionário a
meu modo de ver
Ninguém vai do parto ao santo sudário sem saber porque
Tem que ter a luz da humildade/ Cumplicidade, amor e revelia
Ninguém se torna mãe da cristandade sem a santa ousadia ...”
( Altay
Veloso, Estrela Luminosa in Alabê de Jeruzalém)
Ela é a Maria que
nos adotou como filhos, nos fazendo irmãos de seu filho redentor. Ela tomou
para si a tarefa de defensora de cada um dos humanos no tribunal da eternidade.
Que ela nos inspire sempre por
sua força de permanecer de pé diante do sofrimento por ver covardia a que seu
filho foi submetido.
“Divina mãe...estrela luminosa que perpetuou Belém
Guerreira mãe...nos dias de trevas nas ruas de Jerusalém...
Olhai por nós nas horas de tristezas, nos momentos de aflição
E derramai a poderosa força de vontade em nosso coração. ”
( Altay Veloso, Estrela Luminosa in Alabê de Jeruzalém)
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