Tempos de sonhos
Dos só-risos
Tempo criança,
De lembranças de lambanças...
Tempo de rua,
Portões abertos.
Momentos de alegria,
Liberdade.
A vida fluía...
Tempo de espera
Sonho fantasiado,
Baionetas e sentinelas.
A vida aprisionada...
Adulto idealizado.
Ilusão de paraíso,
Muito riso e pouco sizo.
Realidade de fumaça,
sem alicerces,
Inconsistência sem juízo.
Desperto.
Acordado vivo o pesadelo:
Portões fechados,
Crianças marginalizados,
Adolescentes espancados,
Balas que acham
Corpos negros
Não importa
Se criança ou adolescente,
Assassinados impunemente.
Liberdades limitadas,
Sorrisos encarcerados;
O humano perdeu o rumo...
Diante desta vida
Resta o saldo:
A teimosa esperança
Que teima não morrer.
Caminhemos...
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