Vivemos, mesmo que muitos nem saibam, um momento cósmico especial, o Solstício de Inverno (no hemisfério Sul), que nos remete aos ciclos de “claro” e “escuro”, atividade e repouso. É o dia mais curto e, claro, a noite mais longa do ano.
A mãe natureza nos brinda com uma Luz adicional para vermos melhor o caminho.
Ela sempre nos mostra a lição a aprender , mesmo que para muitos de nós não esteja assim tão evidente , mas está sempre lá diante de nós, e às vezes, é ainda muito difícil perceber as evidências cósmicas, da alternância do claro e escuro que maravilhosamente, fazem com que a Dança da Vida aconteça. Mesmo assim continuamos a ter medo do escuro, embora já tendo experienciado que ele é somente a contra parte, o oposto complementar do claro.
Com o solstício iniciamos o Inverno que nos convida a hibernar, ao recolhimento, à meditação, à interiorização para processar o que vivenciamos no último ciclo e nos preparar para o novo ciclo de Luz que logo retornará.
É preciso estar atento para o fato de que a partir de agora as noites gradativamente irão diminuir e os dias irão aumentar até chegarmos na estação das flores, do desabrochar das consciências, que passaram o inverno meditando e revendo seus processos de vida.
Estar de acordo com os ciclos da natureza é uma sabedoria que foi sendo deixada de lado e precisa ser resgatada.
Que nossos dias de inverno possam nos trazer o frio necessário para nos manter quietos e interiorizados, e por isso devemos agradecer por essa ajuda da natureza.
Que cada um de nós encontre a sua forma de meditar e refletir, e que possamos celebrar sempre os ciclos cósmicos e resgatar a sabedoria de nossos ancestrais que foram se perdendo com o avanço da tecnologia e dos sistemas mais preocupados em valorizar o TER, em detrimento do SER.
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