O absurdo e a Graça

Na vida hoje caminhamos entre uma fome que condena ao sofrimento uma enorme parcela da humanidade e uma tecnologia moderníssima que garante um padrão de conforto e bem estar nunca antes imaginado. Um bilhão de seres humanos estão abaixo da linha da pobreza, na mais absoluta miséria, passam FOME ! Com a tecnologia que foi inventada seria possível produzir alimentos e acabar com TODA a fome no mundo, não fossem os interesses de alguns grupos detentores da tecnologia e do poder. "Para mim, o absurdo e a graça não estão mais separados. Dizer que "tudo é absurdo" ou dizer que "tudo é graça " é igualmente mentir ou trapacear... "Hoje a graça e o absurdo caminham, em mim lado a lado, não mais estranhos, mas estranhamente amigos" A cada dia, nas situações que se nos apresentam podemos decidir entre perpetuar o absurdo, ou promover a Graça. (Jean Yves Leloup) * O Blog tem o mesmo nome do livro autobiográfico de Jean Yves Leloup, e é uma forma de homenagear a quem muito tem me ensinado em seus livros retiros, seminários e workshops *

23 de março de 2011

A Igreja ainda pode ser salva? O novo livro de Hans Küng

“Na presente situação não posso assumir a responsabilidade de silenciar”, diz Hans Küng: A Igreja católica está enferma, talvez moribunda. Em vez de minimizar, ocultar, silenciar, é preciso assumir um honesto diagnóstico e propor terapias eficazes.

Essa proposta está presente no mais recente livro de Küng, Ist die Kirche noch zu retten? [A Igreja ainda pode ser salva?], recém publicado pela editora alemã Piper.

Durante toda a sua vida Hans Küng serviu a Igreja católica (em todo o caso, nem sempre para alegria dos papas): como teólogo mundialmente respeitado, como sacerdote e autor muito lido.

Agora ele novamente presta à Igreja um serviço, enquanto expressa claramente de que a Igreja está enferma, por que enfermidade ela está afetada. Sua crise ultrapassa muitíssimo os casos de abuso e seu acobertamento: trata-se de uma crise sistêmica básica. Uma Igreja que continua atendo-se ao seu monopólio de poder e de verdade, em uma inimizade sexual e com as mulheres, que se recusa às reformas e ao mundo moderno esclarecido, não poderá sobreviver – esse é o diagnóstico de Hans Küng. Por isso ele propõe uma agenda para um “diálogo futuro”, explicitada em seu novo livro.

Hans Küng, nascido em 1928 em Sursee, Suíça, é professor emérito de teologia ecumênica da Universidade de Tübingen e presidente da Fundação Ética Mundial, cujo escritório brasileiro encontra-se no Instituto Humanitas Unisinos - IHU. Ultimamente, foram publicados sua obra mais pessoal, Was ich glaube [O que creio], assim como Anständig wirtschaften. Warum Ökonomie Moral braucht[Negociar honestamente. Por que a economia necessita de moral].

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?option=com_noticias&Itemid=18&task=detalhe&id=41627

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